domingo, 30 de agosto de 2009

IDENTIDADE NO ESSENCIAL, E DOIS LADOS

“Do fundo da terra, a Obscuridade rugerreluz.
É isso também a vida. Por baixo.
Estranhos veios de ouro atravessando rochas ainda mais estranhas, fósseis
Faces murchas
Lágrimaspetreaspassadas estão buscando a superfície das coisascoisas

Alguém vive, alguém escreve
Esse é o ponto de partida,o ponto de chegada.
Algo está se movendo, então, Est?á Se,
Quem? E o que é, esse algo?

A vida.
E, nela, alguém, que escreve.
E o que escreve, o Livro, é a Ponte, entre a vida-lá
E o vivendo a vida aqui, em mim: alguém, que escreve.

O Livro é a vida? Não, o Livro não é a vida. É a outra vida".
Vicente Franz Cecim, em Ó Serdespanto, Viagem a Andara oO livro invisível.

Vang Vieng, Laos, meio de caminho entre Luang Prabang e Vientianne
No ainda terceiro solo da Indochina, emoções de vida inteira, dividida, e escrita.

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