tag:blogger.com,1999:blog-90346849665030869302024-03-13T05:29:08.738-06:00CIRCUNSCREVEHá beleza. Força. Pisada forte, robustez interior. Onde ou quando a vontade se quer, com vontade, se mostra. Apenas não somente como um simulacro, ou uma cópia enviada com base em algo em si. I-mediata é a vida. Os escritos aqui o serão. Dentro; de dentro. Circunscritos.Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-38211872319964422942010-03-18T16:14:00.001-06:002010-04-15T09:18:03.420-06:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S6KoGQq3cKI/AAAAAAAAAMs/668_9eDSRIo/s1600-h/DSC06550.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S6KoGQq3cKI/AAAAAAAAAMs/668_9eDSRIo/s400/DSC06550.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450103324579164322" /></a><br /> Foto: Siem Riep, Camboja, Templo de Angkor WatRenni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-7163260399702827742010-03-18T15:57:00.005-06:002010-04-15T09:21:57.755-06:00CAMBODIA...ONDE ESTAVA ESSE PAÍS ENQUANTO EU FUI CAPAZ DE EXISTIR SEM ELE!NORTE DO CAMBOJA, SIEM REAP, COMPLEXO DE ANGKOR WAT<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S6KjCjuz24I/AAAAAAAAAMk/mLeO9sN1Qmg/s1600-h/DSC06558.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450097763418364802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S6KjCjuz24I/AAAAAAAAAMk/mLeO9sN1Qmg/s400/DSC06558.JPG" border="0" /></a><br /><br />O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade. Foi assim que Nietzsche resumiu o poder que o ato de conhecer tem sobre a vida de um indivíduo. Conhecer nossos afetos, conhecer o intuitivo das relações que criamos com o que nos cerca, homens, animais, vegetais, minerais, mundo denso, mundo sutil metafísico. O conhecimento nos torna demasiadamente humanos, somos, vemos, conhecemos, tornamo-nos incapazes de ter o mundo somente apresentado a nós!Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-20162480694674122682010-03-18T14:48:00.009-06:002010-04-15T09:38:07.715-06:00INDONÉSIA, NO SEU ARQUIPÉLAGO, A ILHA QUE SE MANTEVE HINDUÍSTA: BALI<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S6KSclcQBwI/AAAAAAAAAMc/_61cpdgiWng/s1600-h/DSC00307.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450079518856316674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S6KSclcQBwI/AAAAAAAAAMc/_61cpdgiWng/s400/DSC00307.JPG" border="0" /></a><br /><blockquote>BESAKIH, maior complexo de templos de Bali, na base do Mount Agung, o maior vulcão da região. Deslumbrante, fartura de emoções ao conhecer!<br /><br />Conhecido como The Mother Temple, ou Pura Besakih, é o mais importante templo de Agama Hindu Dharma, nome formal do hinduísmo na Indonésia. 93% da população de Bali seguem o Hinduísmo. Parte da população de Sumatra, Java, Tenggerese, Lombok e Kalimatan também é adepta do hinduísmo, e isso significa 3% da população da Indonésia! Sua maioria é muçulmana.<br /><br />Quem chega em Bali não duvida que a crença esteja presente 24 horas na vida dos balineses. Oferendas em todos os lugares, dentro dos automóceis, nas bicicletas e motos, nas ruas, casas, bares, banheiros, e nas mãos da população, em seu percurso rotineiro levando oferendas aos mais diversos templos, os formais, os improvisados, os existentes na maioria das casas de Ubud.<br /><br />Tudo é feito reverenciando Brahma, o criador, Vishnu, o preservador e Shiva o destruidor. Os rituais são permanentes, tanto que quando eu retornava à noite pela estrada que corta campos de arroz para chegar ao hotel onde eu me hospedava, na completa escuridão e silêncio, sem uma luz sequer, o fazia enxergando a todo momento "fantasmas", que nada mais eram do que as imagens dos deuses em pequenos templos caseiros, cobertas com mantos cerimoniais, que balançavam ao vento.<br /></blockquote><br />“Vale mais a pena ver uma coisa<br />Sempre pela primeira vez que conhecê-la,<br />Porque conhecer é como nunca ter visto pela primeira vez,<br />E nunca ter visto pela primeira vez<br />É só ter ouvido contar”<br />(Fernando Pessoa em Ficções do Interlúdio, Poemas Completos de Alberto CaieiroRenni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-86241892980961176902010-01-04T15:36:00.003-07:002010-04-15T09:51:21.103-06:00CIRCUN-SCREVE<span style="color:#000000;"> <div align="center"><span style="color:#666666;">POR QUÊ DAR O NOME "CIRCUNSCREVE"? A idéia inspiradora é a de que em "círculo, circular", não há fora, "Circun-Screve". Abarca. Estou sempre dentro. Eloquentemente "ser" significa estar sempre dentro, desde dentro, de um modo de ser. Desde onde as coisas são vistas elas estão dentro. Vida, existência, viagem <em>da experiência, para</em> a experiência. A partir daí, todas as verdades são relativas...</span></div><div align="center"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="center"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="center"><span style="color:#000000;"></span></div></span><br /><div align="left"><span style="color:#000000;">A vida não se movimenta seguindo um script que definimos. Podemos dizê-la, escrevê-la, de nada vale. Também não se movimenta conforme pensamos que deveria se movimentar, muito menos ainda conforme tentamos fazer que se movimente. </span></div><br /><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><span style="color:#000000;">A maioria de nós sente grande desconforto, e por vezes raiva, quando os planos, nos quais investimos energia, tempo, dinheiro, falham. No estado de graça sempre confiamos em nós, e por vezes isso encobre as possibilidades de fracassos. Como não podemos ver o que estamos construindo, que certeza temos de que estamos no caminho correto?<br /><br />Não existem mapas que possam inserir caminhos que ainda vamos descobrir. Se não podemos ver onde podemos ir, podemos decidir onde não ir, à medida que esse caminho é conhecido. E essa negação é um novo início. Todo mapa de caminho errado é um mapa antigo, portanto, também não valem as alternativas de projeção de histórias já vividas. O outro caminho não pode ser colocado em mapa nenhum.<br /><br /><br /></span><div align="right"><em><span style="color:#000000;">"Meus olhos já tocam o monte ensolarado,<br />indo muito á frente da estrada que tomei.<br />Assim somos compreendidos </span></em></div><div align="right"><em><span style="color:#000000;">pelo que não podemos compreender.<br />E que tem sua luz interior, mesmo à distância -<br />E nos modifica, mesmo que não alcancemos,<br />em alguma outra coisa, que sem sentir já somos.."<br /><span style="font-size:85%;">Rainer M. Rilke</span></span></em></div><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372254879145224274" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So4VWWJPaFI/AAAAAAAAAE4/jipJ-HUKloY/s400/DSC04861.JPG" /> <div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="center"></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-80254687131024604912010-01-04T10:41:00.001-07:002010-01-04T10:48:54.618-07:00O SAGRADO CIRCUNSCRITO...DO OUTRO LADO DO MUNDO<div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0IpIF4fPEI/AAAAAAAAALI/RKUIcvcSxI0/s1600-h/DSC05047.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422942120302296130" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0IpIF4fPEI/AAAAAAAAALI/RKUIcvcSxI0/s400/DSC05047.JPG" /></a> Cerimônia diária - Bali - Indonésia<br /><br /></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-15344387276056800622010-01-04T10:27:00.003-07:002010-01-04T10:47:33.957-07:00...PARA VIVER O PROCRIAR, BALI<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0IlXOn-YGI/AAAAAAAAAK8/PnyBPpXthN8/s1600-h/pura-saraswati.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422937982300479586" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0IlXOn-YGI/AAAAAAAAAK8/PnyBPpXthN8/s400/pura-saraswati.jpg" /></a><br /><br />Um ano a mais percorrido. Fui eu que passei pelo tempo ou ele que passou por mim? E lá se vai mais uma década. Como terá sido a anterior a que se acabou? Nem sei mais, mas com certeza dela foi feita toda a paisagem que percorri até agora. Será que sou capaz de mudar as paisagens? Ou de escolher novos caminhos? Talvez, e para tal me disponho a fazer crescer minha idéia sobre harmonia. Talvez sobre o que é alegria. Mais um pouco sobre compreender cada vez mais que a vida tem suas próprias regras, e elas não são as nossas. Diante disso me parece que me indispus mais do que devia, ou poderia. E vivi menos alegrias do que deveria, e podia...emboira não saiba o quanto de verdade há nisso...</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Fecho a década com a certeza de que antes dela eu não tinha a mínima idéia sobre como se vive nesse planeta. Fui ao seu outro lado, e descobri também verdades, embora muito diferentes das minhas, das nossas ocidentais. Tive a oportunidade de ampliar meu conceito sobre os homens, sua maneira de enxergar e viver a vida, seu critério de valorização. Passei a perceber que o mundo se torna outro quando se perdeu muito, quando se viveu tempos de guerra, quando não se pode fazer escolhas sobre a própria vida! </div><div align="justify"><br />Aprendi a passear pelo mundo longe dos hotéis 5 estrelas que deturpam a visão local, e bloqueiam a possibilidade de nos depararmos com a verdadeira cultura. Aprendi a nutrir a minha alma com o contato o mais próximo possível de como a vida é vivida, apreciada, esculpida pela comunidade local. Encantei-me com a minha capacidade, sobre a qual ainda procuro palavras que exprimam tudo aquilo que me nutriu e que com certeza, me transformou num outro ser, mais conectado, flexível, enriquecido com às vezes o som, às vezes o silêncio, desse mundo reverenciado como sagrado, antes tão distante de mim. </div><div align="justify"><br />Que na década que entra eu possa revisitar a terra onde Brahma criou o paraíso, o céu e o ambiente perfeito para todas as criaturas viverem e procriarem! </div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-72765965865858966692009-11-16T13:19:00.001-07:002009-11-16T13:36:12.297-07:00O DELTA DO MÁGICO RIO MEKONG<div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwG1oNV0jfI/AAAAAAAAAKs/nldtlx-jwKc/s1600/mekong+river+phnon+phen.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 299px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404800730201886194" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwG1oNV0jfI/AAAAAAAAAKs/nldtlx-jwKc/s400/mekong+river+phnon+phen.jpg" /></a> THE FANTASTIC MEKONG RIVER - PHNOM PENH - CAMBODIA<br /></div><div align="center"> </div><br />Do topo do Tibet, o Mekong atravessa a província de Yunnan, na China, Mianmar, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnam. A extrema variação do fluxo do rio nas estações do ano e a presença de repentinas quedas, cachoeiras (lindíssimas!), faz da navegação um grande desafio. Ainda bem, talvez por isso a região se mantenha tão distante do progresso devastador!Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-59723859479590638092009-11-16T13:05:00.007-07:002009-11-16T13:37:54.402-07:00EU FICO COM A PUREZA DA RESPOSTA DAS CRIANÇAS...<a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGxGqfVr4I/AAAAAAAAAKk/N-YXHvG1Qtk/s1600/cambodian+children.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404795755864371074" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGxGqfVr4I/AAAAAAAAAKk/N-YXHvG1Qtk/s400/cambodian+children.jpg" /></a><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGw8uF8JOI/AAAAAAAAAKc/ao_VCyvSzd0/s1600/two+girls+cambodia.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 274px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404795585032889570" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGw8uF8JOI/AAAAAAAAAKc/ao_VCyvSzd0/s400/two+girls+cambodia.jpg" /></a><br /><div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGw1VgWR0I/AAAAAAAAAKU/LrJRo0fXwuM/s1600/three+children+cambodia.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 264px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404795458173683522" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGw1VgWR0I/AAAAAAAAAKU/LrJRo0fXwuM/s400/three+children+cambodia.jpg" /></a><br /><div align="center"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGwlzLHxOI/AAAAAAAAAKE/9Gk1FyNVE7U/s1600/Litle+girl+cambodia.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 268px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404795191259808994" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGwlzLHxOI/AAAAAAAAAKE/9Gk1FyNVE7U/s400/Litle+girl+cambodia.jpg" /></a></div></div></div><br /><p align="center">BELEZA CAMBODIANA. PRECISA-SE DE SUPORTE PARA NÃO SUCUMBIR</p><p align="center"><a href="http://www.cambodianchildrensfund.org/">http://www.cambodianchildrensfund.org/</a></p>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-69052586724885950362009-11-16T11:44:00.002-07:002009-11-16T12:09:14.899-07:00THAN PHOU KHAM CAVEVida cristalina; circunscrita. Na viagem pra dentro, por trás das águas, grandes cavernas. Escuras, obscuras, impenetráveis, aparentemente claras, aparentemente... É possível aniquilar percepções com coloração moral, para um tempo e lugar que dizemos nossos? Enquanto isso, nadar, nadar, adentrar cavernas, ir e voltar. É muito bom mergulhar em águas distintas, distantes. Parece até que a vida circunscrita conspira para que conheçamos o até então intocável!<br />O Laos, indescritível, indecifrável, apaixonante!<br /><br /><div align="center"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGeNSkpYWI/AAAAAAAAAJk/AVQvvYa82Ok/s1600/logoon+near+Tham+phou+Kham+cave+vang+vieng.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404774978982338914" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGeNSkpYWI/AAAAAAAAAJk/AVQvvYa82Ok/s400/logoon+near+Tham+phou+Kham+cave+vang+vieng.jpg" /></a> THAM PHOU KHAM CAVE, EM VANG VIENG, LAOS</div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-66749824629186845432009-11-16T11:41:00.002-07:002009-11-16T11:44:07.621-07:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGdLPOklRI/AAAAAAAAAJc/Q73Rk7JaXjc/s1600/vietnam-cambodia+map+and+laos+thai.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 314px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGdLPOklRI/AAAAAAAAAJc/Q73Rk7JaXjc/s400/vietnam-cambodia+map+and+laos+thai.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404773844213077266" /></a><br />Toda viagem tem seu mapa; cada viagem faz seu mapa. Chegar sem saber onde, nem de onde; partir sem mais saber quem é. Cada viagem desnorteia o mapa, que parece carregávamos consolidado, apontando ao destino quem seríamos nós. Engodo..., o que apreendemos até então!<br /><br />Verdades? Não mais são elas as conhecidas; todas se apresentam numa cerimônia que parece querer esgotar a razão que habitava a alma. Na performance mágica de cada canto, conto, esquina, as cortinas descendo deixam entrar um mundo novo, desconhecido, da raiz ao topo. Ainda bem!<br /><br />Ser outro constantemente...raízes? Quais novas se fincam enquanto passamos a ver o tempo na nova perspectiva; ao escutar o vento a muitas distâncias da segurança de ser um só, de um único lugar! Ou parecidos, que sejam...<br /><br />Mais que o sonho da passagem, o resto é só a mesma terra, o mesmo céu (obrigada F. Pessoa!). Pena que nos acostumamos a ignorar o tamanho do mundo!Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-69006787375799230812009-11-16T09:30:00.007-07:002009-11-16T11:14:57.415-07:00O MAPA QUE CIRCUN-SCREVE!<p align="center"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 687px; FLOAT: left; HEIGHT: 412px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404757547513095986" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGOWpShJzI/AAAAAAAAAJM/0Fv4fiwRKpc/s400/mapa+indochina+e+australia+viagem+marcada.jpg" /></p><div align="left">VIAJAR! PERDER PAÍSES<br /></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">Viajar! Perder países!</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">Ser outro constantemente</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">Por a alma não ter raízes</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">De viver, de ver somente!</span></div><span style="font-size:85%;">Não pertencer nem a mim!</span><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Ir em frente, ir a seguir</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">A ausência de ter um fim.</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">E a ânsia de o conseguir!</span></div><span style="font-size:85%;">Viajar assim é viagem.</span><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Mas faço-o sem ter de meu</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">Mais que o sonho da passagem.</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;">O resto é só terra e céu</span></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">xxxxxxxxxxxxx</span>Fernando Pessoa</span></em></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></div><div align="left"><div align="left"><em><span style="font-size:85%;"></div></span></em></div></span></em>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-46979110691461540872009-10-13T16:10:00.000-06:002009-10-24T14:44:14.360-06:00GRÃOS, VIDA, EXISTÊNCA...<div align="left"><span style="color:#666666;"><span style="color:#999999;">Círculo, circular, não há fora, "circun-screve". Abarca. Estou sempre dentro. Eloquentemente "ser" significa estar sempre dentro, desde dentro, de um modo de ser. Desde onde as coisas são vistas elas estão dentro. Vida, existência, viagem da e para a experiência.</span> </span></div><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><div align="center"></div><div align="center"><span style="font-size:85%;">"Um filósofo: é um homem que continuamente vê, vive, ouve, suspeita, espera e sonha coisas extraordinárias; que é colhido por seus próprios pensamentos, como se eles viessem de fora, de cima e de baixo, constituindo a sua espécie de acontecimentos e coriscos; que é talvez ele próprio um temporal, caminhando prenhe de novos raios. Um homem fatal, em torno do qual há sempre murmúrio, bramido, rompimento, inquietude. Um filósofo: oh, um ser que tantas vezes foge de si, que muitas vezes tem medo de si - </span><span style="font-size:85%;">mas é sempre curioso demais para não <em>voltar a si</em>..." </span></div><div align="center"><span style="font-size:78%;"></span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;"><em>Nietzsche, em Além do Bem e do Mal</em></span></div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em> </div><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em> </div><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374014361483555858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SpRVlsoTNBI/AAAAAAAAAGU/UIGPpPymjlQ/s400/graos+de+cafe.jpg" border="0" /><br /><div align="right"></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-62333307885769746312009-10-12T23:58:00.001-06:002010-01-05T11:00:41.033-07:00THE "ALMS GIVEN": ESPÍRITO, MENTE E CORPO, NO LAOS<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So8E2yQIDNI/AAAAAAAAAF4/XK-Q7LKPaw4/s1600-h/chamada+para+oracao+laos.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372518219725147346" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So8E2yQIDNI/AAAAAAAAAF4/XK-Q7LKPaw4/s320/chamada+para+oracao+laos.jpg" /></a> <div></div><div></div><div>Levei minha alma ao Laos. Ela precisava reciclar poeiras e paisagens. Reciclei a alma, o corpo, a mente e tudo o que eu entendia como minha verdade. Dos primeiros aos últimos raios de sol, o murmurar contínuo do grande rio que atravessa o país. Rio dito pobre para exploradores (com certeza o Laos seria outro se ele fosse navegável a grande embarcações...), ainda bem que assim o é. E sem ninguém para explorar minha a alma, a tive nas mãos, serena, discreta, acumulando o Sagrado que impregna esse pequeno País e o som do seu silêncio supremo. </div><div></div><div><br />Aos primeiros raios do sol, The "Alms Given". Pelas 5 hs, os monges budistas percorrem as ruas como diz a tradição, recolhendo doações de alimentos para masi uma jornada de trabalhos, ao som e ritmo dos enormes tambores que despertam e celebram mais um dia, vagaroso, no ritmo da alma daquele povo tão especial.</div><div></div><div></div><div><br />O Laos não se esquece jamais! </div><div></div><div><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify">O Laos era chamado de Lan Xang, a Terra de Milhões de Elefantes, ainda quando era o reino que precedeu a República Democrática Popular do Laos. Era o Reino Nanzhao. E ainda existem muitos elefantes por lá, de certo ameaçados, depois que o país abriu suas portas na década de 1990..</div><br /><div><a style="MARGIN-BOTTOM: 1em; FLOAT: right; MARGIN-LEFT: 1em; CLEAR: right; cssfloat: right" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So3A4kYQSLI/AAAAAAAAAEg/6_bystzmhrg/s1600-h/monges+em+fila+oracao+laos.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; FLOAT: right; HEIGHT: 269px" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372162008593483954" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So3A4kYQSLI/AAAAAAAAAEg/6_bystzmhrg/s400/monges+em+fila+oracao+laos.jpg" /></a>No Laos você <em>se percebe</em>, e se assusta com a sua capacidade esquecida de ouvir o silêncio e reconhecer no seu corpo o ritmo menos veloz. Se não o fizer, destoará do conjunto tão harmonioso e singular que lá se encontra. E dificilmente conseguirá <em>apreender</em> o Laos, entrar em sintonia com aquela vida tão peculiar. O ambiente guarda um cenário quase intocado pelos que vêm de fora, que ainda são poucos curiosos, como eu. <hr /></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div>A começar pelos valores..., monetário. Notas de 20 mil, 50 mil e 100 mil. É o kip, a moeda do Laos, que vale quase nada nas nossas referências monetárias estabelecidas e consumidas pelo grande sistema ocidental! Paradoxalmente, o tamanho das notas é algo surpeendentemente grande! Diante de uma realidade tão diferente, chega-se a inferir como é possível conciliar dois mundos tão distantes! </div><br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 303px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372498553789377346" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So7y-E7qa0I/AAAAAAAAAFw/VhIzb4cB9_o/s320/Laos__kip_novo.jpg" /> A história do Laos é rica, dentre idas e vindas de povos, tendo passado pelo domínio Khmer cambojano também. Nos meados dos anos 1500 pertenceu à Birmânia (hoje Mianmar), depois foi parte do Reino Sião, hoje Tailândia. Na II guerra foi invadido pelos japoneses e ao final desta, os franceses retomam o Laos, que já havia sido, no século XIX, incorporado à Indochina francesa.<br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><div align="justify">Em 1949 ocorre a independência do Laos. E o legado da cultura francesa se vê presente, para muito gosto dos poucos ocidentais que passam por lá, onde podem encontrar até baguetes, ausentes na Indochina, senão no Laos e em Hanói. E Luang Prabang guarda uma adega de colocar inveja a muitos! </div><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify">Luang Prabang tem 22 mil habitantes. Luang Prabang não é a capital; esta se chama Vientiane, e fica a uns 150 km, ao sul. Dentre os 22 mil, me apaixonei por esses sorrisos, que residem do lado desabitado do Rio Mekong, onde antes foi o centro da cidade, destruído em algumas das suas ocupações violentas. Ainda assim Luang Prabang conserva 34, dos seus 66 tempos originais. E é difícil imaginar a guerra, em meio a tanta pacificidade no ar, na água, no povo, nas ruas! <span style="font-size:85%;"></span></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 160px; DISPLAY: block; HEIGHT: 120px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372173965921670626" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So3Lwk5c1eI/AAAAAAAAAEw/df3CpCcbg4A/s400/meninos+foto+minha+laos.jpg" /> <span style="font-size:small;"><span style="font-size:85%;">Olá meninos, vocês nem sabem que estão também por aqui! </span><span style="font-size:85%;">Muito boa sorte para vocês! E uma vida plena!</span></span>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-65331599105367934062009-10-12T11:55:00.001-06:002010-01-05T09:30:12.334-07:00CERTEZA DE QUE SABEMOS?<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0No5VZqdJI/AAAAAAAAALQ/-qgK6z6dmwM/s1600-h/plea+janela+laos.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 296px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423293710490825874" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0No5VZqdJI/AAAAAAAAALQ/-qgK6z6dmwM/s400/plea+janela+laos.jpg" /></a><br /><div align="center"><br />Palavras minhas, palavras de outros, sejam quais sejam, nunca serão mais do que um comentário, ou um retrato de algo vivido. Quando mergulhei numa extensa fase de leituras, cheguei a ler sobre lobos.<br /><br />Tive curiosidade particular com um guará. Soube que dentre os ariscos e agressivos pode surgir aquele animal que foge à sua natureza, apresentando-se dócil, meigo.<br /><br />O que eu entendia de um guará? Que era um animal em extinção? Que pertencia à família dos Canidae, da classe mammalia, cujo nome científico é Chrysocyon brachyurus e em inglês é conhecido como maned wolf? Nada, eu por mais que lesse, continuaria a não entender nada sobre ele. Nenhuma dessas informações me diria nada sobre aquela loba guará que um dia vi num sítio de um amigo, companheira de um caseiro seu. Encantei-me com ela.<br /><br />Será que se eu ficasse o dia todo ali entenderia mais um pouco dela? Como se alimentava, como se protegia dos ventos, o quanto de água bebia, o quanto de sol gostava? E se eu me dispusesse a copiar seus traços num desenho, passaria a entender dela mais do que quando li sobre ela no livro? E se eu extraísse informações de suas células a partir de um microscópio?<br /><br />A cada projeto de investigação me perguntava qual a minha compreensão sobre os lobos-guará, se não essa realidade que está além do que eu denomino e aquém do que é real? Admiti que assim, os lábios, a língua, os olhos e dedos juntam-se e falam para dentro, para a compreensão que admitimos como real, só para nós. <strong>Circun-Scrito</strong>.<br /><br />Mas não me detive. Parti para fazer ainda uma analogia com uma árvore: folhas, raízes, galhos, milhares de anos de solo com plantas caídas, algumas flores apodrecidas, muitas lembranças. Qual a minha compreensão das árvores? Compreenderia de todo que as flores apodrecidas faziam tão parte dela como os galhos vivos? Dentro de mim seria também assim?<br /><br />Concluía que se tomo a mim algo de sabedoria, nunca deveria tentar conduzir qualquer outro ser para um lugar onde residem meus pensamentos. Nunca para dentro de mim, entre galhos e folhas, mas poderia orientá-lo para a floresta, e deixá-lo entre as árvores, até que esse outro ser fosse perspicaz para descobri aquilo mesmo dentro de si, e si mesmo dentro daquela floresta, e árvores, galhos, e folhas.<br /><br />Assim eu estava para a loba guará como ela estava para mim. Qual a minha compreensão para além dos pobres nomes que eu dava às coisas? Mais ainda, para a interpretação, as minhas falas, sobre sentimentos e coisas?<br /><br />Sempre dentro, e desde de dentro, não há fora. Circun-Screve.<br /></div><br /><div align="center"><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 525px; DISPLAY: block; HEIGHT: 291px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372268516841311874" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/So4hwKhXToI/AAAAAAAAAFo/6KdC1OA9Cy0/s400/campos+arroz.jpg" /><br /><br /><p align="center"><span style="font-size:85%;">Campos de arroz, em Ubud, Bali. Ao fundo dessa vista, lá no local, mais precisamente de Kintamani, uma pequena cidade onde há um restaurante fantástico, com uma comida excelente, inesquecível! Sentados no terraço do restaurante, pode-se ver o vulcão Batur. Segundo os balineses, quando os vulcões soltam suas lavras, elas se trasformam em monstros e fugem para o mar. Na sua base fica o grande lago Batur. Os balineses não tomam banho no mar, temem os monstros e mais ainda, acham o mar muito grande! </span></p><br /><p align="center"><span style="font-size:85%;">Bali respira arte e religiosidade, sabores, arak, reverências, oferendas, Namastê! Diferente do resto da Indonésia muçulmana, em Bali a mistura de hinduísmo e budismo faz do balinês um povo único e muito especial; parece um lugar esculpido para ser o que é, por encomenda. Florestas tropicais, no seu interior, circunscrevem os arrozais, presença constante por lá. É um lugar místico, único, especial. Registro: quando eu me aposentar irei viver durante 06 meses em Ubud, com certeza! E aprtender um pouco mais sobre as histórias das apsaras, sobre o Barong, o grande e cativante mistura de animal e homem, mito da ilha. E saborear a deliciosa Bitang!</span></p>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-9316738499698275702009-10-10T17:05:00.001-06:002009-10-24T14:39:31.505-06:00DAS HORAS CERTAS DE COLHEITA À IMORTALIDADE DA ALMA<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SuNl7XUbI1I/AAAAAAAAAI8/DB9Q47Ef4Aw/s1600-h/DSC09427.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SuNl7XUbI1I/AAAAAAAAAI8/DB9Q47Ef4Aw/s400/DSC09427.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396268849066353490" /></a><br /><div align="justify">"O fim que é princípio fala de um caminho que sempre se dá, um caminho circular. Caminho que tem como causa o Sol; genitor das horas certas de colheita, do percurso circular que caracteriza um ano e dos momentos favoráveis. Se antes vivia-se em acordo com sombras, neste outro lugar vive-se em acordo com momentos propícios de tempos em tempos.</div><div align="justify"><br />Pois o lugar visível não é alcançado depois de se subir ao pico da mais alta montanha. Esse lugar não é separado ou distante de onde estão as sombras; pois separado e distante são características próprias dessa primeira maneira de compreender e viver. O outro lugar, está e não está em tudo ao mesmo tempo; está como possibilidade e não está enquanto sempre deve ser alcançado. Quando se deixa a casa nas sombras para morar junto ao Sol, quando empreende-se essa mudança, tornamo-nos felizes. Então felicidade relaciona-se com a totalidade da vida.</div><div align="justify"><br />A mudança, que acontece de repente, deixando aquele que muda confuso, demanda certo tempo para tornar-se caráter; para que <em>o que se vê</em> <em>seja um com o que se é,</em> isto é, como se age.</div><div align="justify"><br />Prisioneiros não são capazes de distinguir corretamente as sombras, se sempre foram prisioneiros. Se sempre tiveram a mesma morada, sempre contemplaram a mesma vista. Quando muda a morada e a vista, muda o hábito. Ao mesmo tempo. Lembranças da vida cotidiana na caverna, a famosa, de Platão.</div><div align="justify"><br />Tal viajante que vem de cima causaria riso nos prisioneiros. E se tentasse ele libertar e elevar outros prisioneiros, esses quereriam, na medida de suas propriedades, matá-lo.<br /></div><div align="justify">Se o Mito de Er falar realmente da totalidade da vida, do fim da vida, a narrativa da caverna diz-nos sobre a totalidade do conhecimento, do fim dele. E vida e pensamento não serão dois: a totalidade estará sempre ligada ao bem. É preciso bem agir, e é a visão dessa forma que torna boa a ação do homem. É preciso vê-la para que se aja cuidadosamente, aquil lá, acolá, longe de espectadores, perto deles, na casa, nos lugares públicos.</div><div align="justify"><br />Não basta o cuidar; essa excelência divina em nenhum tempo perde sua propriedade, razão por que se deve cuidar das coisas certas. Os sábios possuem a propriedade de cuidar de males. Eles têm a vista voltada para baixo, somente para o que vem e vai. Não basta poder cuidar. É preciso que se olhe para a direção correta, que se cuide do que se deve cuidar: da vida enquanto totalidade. Em olhando para cima.</div><div align="justify"><br />Já a visão do lugar acima é semelhante ao caminho para cima da alma. A esperança de Sócrates é a de que assim compreenderá quem escuta. Pois para ele, “sendo manifesto isso que se manifesta para mim, é a maneira de ser do bem que se encontra no fim do conhecimento”.<br /></div><div align="right"><em>Adaptação de texto de "Da relação entre imortalidade da alma, eternidade e vida", </em></div><div align="right"><em>de Lethicia Ouro, em tese de mestrado.</em></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-4598464060354618462009-09-28T10:20:00.000-06:002010-01-05T10:41:16.572-07:00BANGKOK MÚLTIPLA!<a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N1GombvNI/AAAAAAAAALo/2joMybIu42M/s1600-h/bangkok.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 264px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423307133122493650" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N1GombvNI/AAAAAAAAALo/2joMybIu42M/s400/bangkok.jpg" /></a> Bangkok guarda tesouros indescritíveis. Grandes palácios, museus, culinária saborosíssima, o Mercado Chatuchak. É um choque, imediato, chegar à Tailândia, sempre através de seu excepcional aeroporto, em Bangkok.<br /><br />O rei e a rainha tailandeses são figuras reverenciadas; nas ruas, nos monumentos, nos tuc-tucs, nos táxis, nas parlas, em todo lugar você se depara com a foto dos dois, e idolatrados, ao menos por todas as pessoas que tivemos contato durante os 10 dias tailandeses.<br /><br />O inusitado? O nome formal (eles dizem o nome cerimonial) da cidade, dado pelo Buda Yodfa Chulaloke, que foi rei local, e depois editado pelo Rei Mongkut, é: <span style="color:#3333ff;"><em>"Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Yuthaya Mahadilok Phop Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Phiman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit".</em> Quem tentará pronunciar? </span>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-67117153604655733382009-09-27T10:42:00.000-06:002010-01-05T10:51:47.423-07:00ALGUMAS FOTOS DE BANGKOK<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N7t6307oI/AAAAAAAAAMI/_Hdpv9jaLBg/s1600-h/bangkok-attractions_watpho.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423314405111950978" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N7t6307oI/AAAAAAAAAMI/_Hdpv9jaLBg/s400/bangkok-attractions_watpho.png" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N7bBKC6EI/AAAAAAAAAMA/dNJsSCHpCw4/s1600-h/map_of_bangkok.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423314080381462594" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N7bBKC6EI/AAAAAAAAAMA/dNJsSCHpCw4/s400/map_of_bangkok.jpg" /></a><br /><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N6uefHg8I/AAAAAAAAAL4/Tf65EE7oZwI/s1600-h/FloatingMarket+bangkok.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423313315160359874" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N6uefHg8I/AAAAAAAAAL4/Tf65EE7oZwI/s400/FloatingMarket+bangkok.jpg" /></a><br /><br /><br /><div align="left"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N6L1PC5VI/AAAAAAAAALw/-kxYwqWKomM/s1600-h/bangkok+street+food.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423312719971542354" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0N6L1PC5VI/AAAAAAAAALw/-kxYwqWKomM/s400/bangkok+street+food.jpg" /></a>Na ordem: 1.Wat Pho (Wat=templo) 2.Mapa dos pontos histórico-culturais 3.Floating market<br />4. Street food in bangkok.</div></div></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-6791395674742671122009-09-20T09:34:00.000-06:002010-01-05T09:51:35.419-07:00DIFICULDADES DE VOLTAR ÁS METRÓPOLES, DEPOIS DE TANTO SILÊNCIO INTERIOR<div align="center">Petronas Twin Towers, o principal símbolo de Kuala Lumpur, capital da Malásia<a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0Nr3eDsVOI/AAAAAAAAALg/Yl7-8kABjOw/s1600-h/0000001+kuala+lumpur.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 321px; DISPLAY: block; HEIGHT: 231px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423296976989738210" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0Nr3eDsVOI/AAAAAAAAALg/Yl7-8kABjOw/s400/0000001+kuala+lumpur.jpg" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0Nq8NChlvI/AAAAAAAAALY/IkNsMTxZ2yo/s1600-h/000001+kuala+lumpur+images.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 273px; DISPLAY: block; HEIGHT: 153px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423295958809155314" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/S0Nq8NChlvI/AAAAAAAAALY/IkNsMTxZ2yo/s400/000001+kuala+lumpur+images.jpg" /></a>Vista de Kuala Lumpur<br /><br />Kuala Lumpur é formada pela mistura de diferentes culturas. Diferente de toda a Malásia, onde o povo malaio compreende a maioria étnica, a maior parte dos habitantes de Kuala Lumpur são malaio-chineses. As outras principais culturas são representadas pelos malaio-indianos, euro-asiáticos, assim como os Kadazans, Ibans e outras raças indígenas do Leste da Malásia e da Península da Malásia.<br /><br />Os malaios falam o idioma nacional - o Bahasa Melayu - e também são capazes de conversam em inglês; alguns falam até mesmo mandarim e tâmil. Os malaios formam a parte principal dos membros do Parlamento e dominam o cenário político da Malásia.<br /><br />No final do século XVIII, quando a Europa experimentava a Revolução Industrial, grandes grupos de chineses de Fujian e Guangdong, na China, foram levados para a península para trabalhar na expansão da indústria de mineração de estanho. Os chineses de Kuala Lumpur falam diferentes dialetos, mas a maioria é de descendência cantonesa,seguidos pelos Hokkiens e Hacás. De modo semelhante, através do sistema de educação proporcionado pelo governo, muitos chineses em Kuala Lumpur são capazes de conversar em inglês, Bahasa Malaysia, mandarim e reconhecer as diferenças entre os dialetos locais.<br /><br />Indianos formavam 10% da população de Kuala Lumpur em 2000. Historicamente, a maioria dos indianos foram trazidos durante a colonização britânica da Malásia. A maior parte deles pratica o Hinduísmo e falam tâmil ou hindi e inglês. Grande parte de seus costumes e tradições são estreitamente atados à sua religião. Durante festivais hindus tais como o Deepavali, indianos costumam executar ritos coloridos e visitar templos.<br /><br />O malaio é o idioma oficial, mas o inglês é largamente falado na cidade, especialmente para os negócios e é uma matéria requerida em todas as escolas. Dialetos chinês (Cantonês, Mandarim, Hacá, Hokkien, Hainan) e alguns idiomas indianos e paquistaneses (Tâmil, Telugu, Malayalam, Punjabi, Pashtu) assim como as línguas dos trabalhadores imigrantes (Indonésio, Nepalês, Vietnamita, etc.) também são faladas na cidade.]<br /><br />A cidade tem muitos lugares de adoração para as multi-religiões da população. O Islamismo é praticado primariamente pelos malaios e pelas comunidades indianas muçulmanas. Há outras religiões como Budismo Maaiana, Confucionismo e Taoísmo (principalmente entre os chineses), Hinduísmo (entre os indianos) e Cristianismo.<br /><br />Devido ao rápido desenvolvimento na Malásia e em Kuala Lumpur que requer uma grande mão-de-obra, trabalhadores estrangeiros da Indonésia, Nepal, Mianmar, Tailândia, Bangladesh, Vietnã e China foram trazidos para o país. </div><div align="center"></div><div align="left">OBS: a dificuldade de viver a metrópole foi a mesma de escrever sobre a metrópole...então, uma dose de wikipedia aqui..., sorry...<br /></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-59441315239147408172009-09-16T19:00:00.002-06:002009-09-16T19:06:33.628-06:00VIDA, COMPASSO, RITMO<a href="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SrGKS7C0-DI/AAAAAAAAAH8/l-yisThl2rM/s1600-h/chamada+para+oracao+laos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382235087376283698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SrGKS7C0-DI/AAAAAAAAAH8/l-yisThl2rM/s400/chamada+para+oracao+laos.jpg" border="0" /></a> O contato humano é processo rítmico, energético, carrega tensões ou fluidez. Emoções têm ritmo, compasso, velocidade; sentimos o outro, o outro nos sente: é a estrutura da vida, num fluxo rítmico-energético entre seres, que ao final estão á procura de identidade. <br /><br />Se baseamos preceitos de vida na dúvida, ou invalidação ou reação, e não na crença, confiança e ação própria (e não reação como efeito externo a fatos ou outros), estamos num compasso que privilegia a retenção, os bloqueios, os traumas, na contramão da harmonia, do compasso, da melodia, que caracterizam a fluidez.<br /><br />O coração é o pêndulo universal dos ritmos. O seu movimento é como um aferidor das vibrações, com base nas quais decidimos viver: oitavas acima, ou abaixo, e com essa escolha graduamos os sentimentos e as impressões do mundo, harmonizando-nos ou opondo-nos aos desafios que se apresentam. <br /><br />Sem ritmo não há música; sem harmonia, mestre da arte musicada, não há melodia, a primeira expressão de capacidades musicais. Consonante ou dissonante, os sons se interpõem no mundo da música; o primeiro como aquele agradável aos nossos ouvidos; o segundo trazendo aos sentidos a idéia de desarmonia, parecendo desagradável, mas sabiamente exigindo um outro som logo em seguida, uma resolução em uma consonância, que cai muito bem aos ouvidos.<br /><br />A representação dos sentimentos traduz-se no comportamento humano, se efetua de acordo com as repercussões de valor que cada um dá às vibrações e ao ritmo, em última instância, do seu coração. E quando o sentimento fala, a comunicação não se fragmenta em pedaços, sem significado. Pelo contrário, o ouvinte é movido por uma impressão de conjunto. Tão verdadeiro é quanto o sentimento que mesmo uma única frase, enunciada em desconhecido idioma, pode nos penetrar.Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-46048909451795910842009-08-30T18:03:00.007-06:002009-08-30T18:40:46.937-06:00CIRCUN-SCREVE<div align="center"><span style="color:#000000;">Círculo, circular, não há fora, "circun-screve". Abarca. Estou sempre dentro. Eloquentemente "ser" significa estar sempre dentro, desde dentro, de um modo de ser. Desde onde as coisas são vistas elas estão dentro. Vida, existência, viagem da e para a experiência.<br /><br /></div></span><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="left"><em></em> </div><div align="left"><em></em> </div><div align="left"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375915864512999698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 492px; CURSOR: hand; HEIGHT: 345px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SpsW_vavMRI/AAAAAAAAAHc/Pn-HjNnxrWQ/s400/DSC06046.JPG" border="0" /></em></div><p align="center"><span style="font-size:85%;">Foto tirada do Lotus Coffee, no centro de Ubud, na Floresta dos Macacos. Flores de Lótus em abundância</span>! </p>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-17355620496358293192009-08-30T17:43:00.007-06:002009-08-30T18:43:02.245-06:00IDENTIDADE NO ESSENCIAL, E DOIS LADOS“Do fundo da terra, a Obscuridade rugerreluz.<br />É isso também a vida. Por baixo.<br />Estranhos veios de ouro atravessando rochas ainda mais estranhas, fósseis<br />Faces murchas<br />Lágrimaspetreaspassadas estão buscando a superfície das coisascoisas<br /><br />Alguém vive, alguém escreve<br />Esse é o ponto de partida,o ponto de chegada.<br />Algo está se movendo, então, Est?á Se,<br />Quem? E o que é, esse algo?<br /><br />A vida.<br />E, nela, alguém, que escreve.<br />E o que escreve, o Livro, é a Ponte, entre a vida-lá<br />E o vivendo a vida aqui, em mim: alguém, que escreve.<br /><br />O Livro é a vida? Não, o Livro não é a vida. É a outra vida".<br /><div align="right"><em>Vicente Franz Cecim, em Ó Serdespanto, Viagem a Andara oO livro invisível.</em></div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375909118482379122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SpsQ3Efs8XI/AAAAAAAAAHU/Ivl49VzQi-s/s400/162980-walking-the-plank-vang-vieng-laos.jpg" border="0" /> <p align="center"><span style="font-size:85%;">Vang Vieng, Laos, meio de caminho entre Luang Prabang e Vientianne<br />No ainda terceiro solo da Indochina, emoções de vida inteira, dividida, e escrita.</span></p><p><span style="font-size:85%;"></span></p><p></p>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-7774319125342790512009-08-30T14:31:00.016-06:002009-08-30T18:53:55.461-06:00AS COISAS MAIS BONITAS DE BALI NÃO ESTÃO À VENDA, COMO AS COISAS DE DENTRO DA ALMA<div align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SprsFX5DnfI/AAAAAAAAAGk/FRARkTjdpdg/s1600-h/DSC05054.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375868682276937202" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 300px; text-align: center;" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SprsFX5DnfI/AAAAAAAAAGk/FRARkTjdpdg/s400/DSC05054.JPG" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"> Crianças preparando oferendas para uma grande cerimônia</span></div><div align="center"><br /><div align="left">Quando cheguei à Bali encantei-me com uma Ilha sobre a qual nunca ouvira falar. Não estive na Bali de Kuta, embora tivesse ído lá. Estive de alma presente na Bali de Ubud, o coração artístico de Bali, onde talvez eu tenha conhecido o povo mais doce do mundo! Brahma, Vishnu e Shiva por lá residem, fazendo do hinduísmo a religião que, em plena harmonia com o budismo, faz da vida local uma continuidade de celebrações aos deuses, de reverências, oferendas e muito sorriso! </div><br /><div align="left">Bem o posso dizer, ao me lembrar de Suaka, o sacerdote-motorista que acabou sendo o meu guia por toda aquela região, onde se vê arte sob todas as formas, e festas e cerimônias a cada hora, em cada esquina, na rua, nos templos. </div><br /><div align="left">A ilha foi, durante muito tempo, refúgio para nobres, intelectuais e religiosos hindus, no século XVI, quando o islamismo impôs sua hegemonia na Indonésia. </div><br /><div align="left">É quase impossível descrever a beleza, charme, energia, o ambiente de Bali. Quando se deixa Bali, com certeza parte de nós fica por lá e parte de lá penetra no nosso ser, e não somos mais os mesmos!</div><br /><div align="left">Os balineses acreditam que o casamento é uma situação muito especial. Eles serram os dentes, ligeiramente, o que significa que os noivos estão dispostos a aceitar as dificuldades da vida conjugal. Não só a família participa desta cerimônia, também a comunidade. </div><br /><div align="left">Assim como o casamento, a apresentação do recém-nascido e a cerimônia de cremação têm muito valor para os balineses, são parte da preservação da sua tão peculiar cultura. </div><br /><div align="left">As coisas mais bonitas de Bali não se pode comprar. Meninas e mulheres que tecem cestos com grama, folhas e flores, preparam suas oferendas aos deuses, várias vezes ao dia. Quase todas as casas têm um templo, logo na sua entrada, onde também têm lugar as oferendas. </div><br /><div align="left">Passear por Ubud vale uma limpeza na alma; experiência não replicável. A pé, às vezes em uma pequena motocicleta, não importa. Quando se faz isso por vários dias o corpo, as emoções e a mente acabam se acostumando. Sair de lá sem o coração na mão é quase impossível! O que se vê por lá toca mesmo a alma. Com certeza fez-me uma pessoa melhor! </div><br /><div align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375892275478192210" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 300px; text-align: center;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SpsBirak4FI/AAAAAAAAAG0/HIJ8DHuGO50/s400/Besakih+bali.jpg" border="0" /></div></div><p align="center"><span style="font-size:85%;">Templo de Besakih</span></p>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-16972251782664251692009-08-27T09:41:00.011-06:002009-11-16T12:45:30.726-07:00A VIDA FICA POR UM FIO...<div align="center"><em></em>Jovem grávida, no mercado de Luang Prabang, Laos. Jovem grávida, </div><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGpJ-GBMII/AAAAAAAAAJs/jb_RiVpzbuU/s1600/pregnant+wom+luang+prabang.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 396px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404787016573464706" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SwGpJ-GBMII/AAAAAAAAAJs/jb_RiVpzbuU/s400/pregnant+wom+luang+prabang.jpg" /></a> <div align="center">"O que me mantém vivo? A gravidez: toda vez que a obra havia sido parida, a vida ficava pendente por um fio" <em>Nietzsche</em></div><div align="center"></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-55721488045352781742009-08-27T09:41:00.006-06:002009-08-27T10:53:17.637-06:00A MANUTENÇÃO DA VIDA<div align="center"><br /></div><div align="center">"O que me mantém vivo? A gravidez: toda vez que a obra havia sido parida, a vida ficava pendente por um fio" <em>Nietzsche</em></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374672044283508370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/Sparv3-9tpI/AAAAAAAAAGc/6NVbw7ngdKg/s400/vang+vieng+o+outro+lado+do+nosso+hotel.jpg" border="0" /> <p align="center"> Vang Vieng. Uma vista do rio Nan Song, exatamente do ângulo que víamos da varanda do restaurante dos bangalôs onde nos hospedamos, e onde ao cair da tarde saboreávamos a deliciosa Beer Lao. Não dá para imaginar que neste local, nas margens contínuas do rio, os americanos tenham feito sua base aérea durante a segunda guerra (minúscula proposital)! Não dá para imaginar que a vida tenha se exaurido na mão e das mãos de tantos!</p><div align="center"></div>Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9034684966503086930.post-3356086090622479342009-08-19T21:05:00.000-06:002009-10-24T14:16:19.432-06:00TEMPLO DE QUANG DONG, EM HOI AN, VIETNÃ<a href="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SsQA0GSJXRI/AAAAAAAAAIc/WfMcPyCZlMM/s1600-h/Renault+templo+hoian.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387431949281877266" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z3xwFoGvXms/SsQA0GSJXRI/AAAAAAAAAIc/WfMcPyCZlMM/s400/Renault+templo+hoian.jpg" /></a><br /><div></div><br />Esse é um dos templos mais famosos do Vietnã. Fica na antiga cidade de Hôi An, às margens do Rio Thu Bon. É talvez a cidade mais charmosa do Vietnã. Circundada de campos de arroz que chegam até o mar do Sul da China, Hôi An é uma teia de pequenas e peculiares ruas, com muitos casarões antigos de paredes coloridas e gastas, geralmente nas cores do barro ao vermelho, pequenas pontes bucólicas e muitas casas e templos chineses.<br /><br />E a comida..., nem se fala! A Cidade abrigou o maior porto comercial do Sudeste Asiático, do século XV a XIX. É também a cidade dos famosos alfaiates, onde se pode escolher o que quiser, de vestidos de noiva a grandes casacos pesados para frio (apesar do calor de lá!)e em pouquíssimo tempo temos a nossa encomenda na mão! Eu tive uma calça comprida e duas bermudas feitas em uma hora! É o mundo mágico da seda asiática!<br /><br />E foi aqui nesse templo que a tal equipe da Renault, que depois influenciou a ação reprovável de Nelsinho Piquet, esteve, ainda num momento hábil pedindo a proteção de Lord Ganesha na Fórmula I !Renni Patricia Ourohttp://www.blogger.com/profile/14570164004570959726noreply@blogger.com0