FALEI DO ALIMENTO? NAS MINHAS MÃOS..
"Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência." Inês Pedrosa
Parênteses: “oração intercalada num período e que forma sentido à parte”
Parênteses. Neles não cabem histórias de amor, ou talvez neles é que caibam. Como histórias de conflitos de almas, de diferenças de percepções, de desejos de fusão de elementos em temperaturas que não se combinam.
Parênteses. Neles não cabem histórias de amor, ou talvez neles é que caibam. Como histórias de conflitos de almas, de diferenças de percepções, de desejos de fusão de elementos em temperaturas que não se combinam.
Algumas histórias contadas trazem ameaças radicais à individualidade. Como se o narrador se encontrasse na afirmação e na negação, de uma mesma história. Por isso mesmo ousa reescrevê-la, pois não conseguiria dar o próximo passo, se assim não fosse. Tentativas de redefinir comportamentos mundanos, bem vindas; mais ainda quando se contam, os contos vividos, na marginalidade dos romances contados, mais que vividos, sob a égide do que chamam de traição - com o outro, a matéria do amor, ou o pior, com o sangue de si próprio, consigo. O verdadeiro e único, o dito: traído.
Os demais mantêm-se, integram-se.
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